Onicofagia, o que é e como tratar?

Não é nada raro no nosso infinito universo das manicures, encontrarmos clientes que tem Onicofagia. Mas o que é realmente isso?

Onicofagia é o termo médico que expressa o ato compulsivo de roer as unhas das mãos ou dos pés durante um período de nervosismo, ansiedade, estresse, fome ou tédio.

Provavelmente a amiga manicure já deve ter atendido alguma cliente com as unhas bem curtinhas, a ponto de não poder nem lixar, certo?

O mais engraçado é que existem muitas manicures que tem esse péssimo hábito também, o que não nos cai bem na profissão. A falta de informação sobre os males desse vício é desconhecido por muitas pessoas, mas vale a pena lembrar:

MALES DA ONICOFAGIA

-Transporte de germes, fungos, bactérias ou vírus que se acumulam em baixo das unhas, indo direto a boca

- Desgaste do esmalte dos dentes incisivos, podendo deixar o local propício ao surgimento de cáries.

-Um roedor de unhas compulsivo pode ter sua habilidade para trabalhar restringida (por exemplo, escrever, digitar, desenhar, tocar instrumentos de corda, dirigir) por causa dos estragos feitos às unhas ou à pele em volta.

TRATAMENTOS

*Medicamentos

Os medicamentos empregados para tratar o terrível hábito de roer as unhas tem surtido um efeito positivo na maioria de seus pacientes. O uso de anti-depressivos dentro desses medicamentos é essencial para um resultado mais eficaz.

Uma outra opção é o uso da vitamina B (inositol) . Ela reduz a vontade de roer unha ao aumentar a atividade de serotonina no cérebro. A serotonina pode estar relacionada à desordens do sistema nervoso.

*Terapia Comportamental

A terapia comportamental consiste em treinar a reversão do hábito em quatro partes num processo onde o paciente abandone aos poucos o hábito de roer as unhas e substitua por outro hábito mais construtivo.

* Outros tratamentos

E não acaba por aqui, para quem não sabe, existem várias formas de terapia de aversão para ajudar as pessoas a parar de roer suas unhas. Estas possuem métodos como cobrir as unhas com substâncias de gosto ruim (às vezes na forma de um esmalte especial) ou usar uma fita de borracha no pulso e pedir para que amigos e familiares (ou até mesmo a própria pessoa) a puxem quando verem a pessoa roendo as unhas.

Para alguns é eficaz substituir o hábito de roer unhas pelo de mascar chicletes. Alguns métodos (incluindo os anteriormente citados) podem funcionar pois fazem com que a pessoa tome consciência de suas ações e procure outras coisas para fazer. Outra coisa útil é fazer a anotação dos horários de quando a pessoa for roer as unhas e também é uma maneira de encontrar a origem do problema.

Parte das pessoas que roem as unhas fazem tratamento ortodôntico para bruxismo, por exemplo e usam uma placa de acrílico que as impossibilitam de roer suas unhas com os dentes. Isso pode ter um efeito colateral de ajudar o indivíduo a superar seu hábito de roer unhas.

Alguns roedores de unha, entretanto, acham a efetividade de todos esses métodos e medicamentos ser fraca. Para eles, é necessária uma grande determinação para acabar com o hábito. Algumas das táticas que eles acham úteis é imaginar uma nota mental para parar, e prometer que não vai mais roer, além de fazer o fim do hábito ser uma das promessas de ano novo.

Assim como outros hábitos nervosos, o de roer unhas pode ser às vezes um sintoma de problemas emocionais. Nesses casos, resolver o problema emocional pode ajudar a diminuir ou até mesmo eliminar o hábito.

Algumas pessoas acham a terapia de hipnose um tratamento benéfico.

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Eu mesma quando criança tinha o péssimo hábito de roer as unhas, mas consegui parar na adolescência, pois comecei a ficar com nojo de imaginar os diversos germes que eu carregava para a minha boca, dentre eles, coliformes fecais ( germes das fezes) que estão presentes por todo lado. E vamos combinar né garotas, a unha não tem um gosto nada agradável!

E tem coisa mais linda do que ver nossas unhas sempre grandes, lixadinhas e esmaltadas? É maravilhoso né? Ruim mesmo é quando quebram, mas aí já é outra história....

Beijos, Heloíse Hannemann

fonte: Wikipédia